O diabo não é tão feio como pintam, diz o ditado, em que vemos refletido o imaginário popular acerca do demônio no Nordeste nas histórias encontradas em folhetos de cordel. Em As pelejas de Ojuara (2006) vemos a ação direta de diabos e demônios familiares, que tanto auxiliam quanto dificultam a jornada do herói nordestino. Buscamos, no presente artigo, apresentar como os demônios familiares se destacam como facilitadores da jornada do herói, contrariando o sentido comumente atribuído ao diabo. Para tanto, partindo dos estudos de Pontes (1979), Souza (2009) e Muchembled (2001) entendemos como o diabo assumiu essa face mais amena na cultura popular. Assim, afastando-se da dicotomia entre o bem e o mal, o diabo se aproxima ainda mais do humano, deixando de ser a fonte de todo o mal, ressaltando a sua ambiguidade presente na cultura popular.
O diabo não é tão feio como pintam, diz o ditado, em que vemos refletido o imaginário popular acerca do demônio no Nordeste nas histórias encontradas em folhetos de cordel. Em As pelejas de Ojuara (2006) vemos a ação direta de diabos e demônios familiares, que tanto auxiliam quanto dificultam a jornada do herói nordestino. Buscamos, no presente artigo, apresentar como os demônios familiares se destacam como facilitadores da jornada do herói, contrariando o sentido comumente atribuído ao diabo. Para tanto, partindo dos estudos de Pontes (1979), Souza (2009) e Muchembled (2001) entendemos como o diabo assumiu essa face mais amena na cultura popular. Assim, afastando-se da dicotomia entre o bem e o mal, o diabo se aproxima ainda mais do humano, deixando de ser a fonte de todo o mal, ressaltando a sua ambiguidade presente na cultura popular.
El diablo no es tan feo como pintan, dice el dicho, en el que vemos el imaginario popular sobre los demonios en el noreste reflejado en las historias que se encuentran en cordel. En As pelejas de Ojuara (2006) vemos la acción directa de los diablos y demonios familiares, que tanto ayudar comodificultan el camino del héroe del noreste.En este artículo, buscamos presentar cómo los demonios familiares se acentúan como facilitadores de latrayectoria del héroe, en contra del sentido comúnmente atribuido al diablo. Para eso, a partir de los estudios de Pontes (1979), Souza (2009) y Muchembled (2001), entendemos cómo el diablo tomó esta cara más suave en la cultura popular. Alejándose, de esta manera, de la dicotomía entre el bien y el mal, el diablo se acerca aún más al humano, dejando de ser la fuente de todo mal, enfatizando su ambigüedad presente en la cultura popular.