“DOENÇAS DA CIVILIZAÇÃO: VOCÊ PODE CURÁ-LAS?”: REPRESENTAÇÕES SOBRE CIDADE, NATUREZA E SAÚDE ENTRE CLASSES MÉDIAS URBANAS

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ISSN: 2527-2551
Editor Chefe: Gustavo Dias
Início Publicação: 20/06/2017
Periodicidade: Semestral

“DOENÇAS DA CIVILIZAÇÃO: VOCÊ PODE CURÁ-LAS?”: REPRESENTAÇÕES SOBRE CIDADE, NATUREZA E SAÚDE ENTRE CLASSES MÉDIAS URBANAS

Ano: 2019 | Volume: 16 | Número: 1
Autores: Rogerio Lopes Azize Beatriz Klimeck Gouvêa Gama
Autor Correspondente: Azize, Rogerio Lopes | [email protected]

Palavras-chave: natureza, doenças da civilização, cidade, classes médias, Boris Sokoloff

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir do século XVIII, os assim considerados “efeitos perversos da civilização urbana” passam a ser foco de investimentos curativos e tratamentos de várias espécies; com freqüência, a cura para tais males está na natureza, seja este termo ligado ao meio ambiente, seja ligado a um contato mais íntimo com uma suposta “natureza humana”, um “estilo de vida saudável”. A partir do livro “Doenças da civilização – você pode curá-las”, do Dr. Boris Sokoloff, publicado em 1952, no qual o médico lança mão de argumentos que mostravam a importância de um certo retorno à natureza e de uma higiene cotidiana para que se atinja uma “saúde positiva”, buscamos refletir sobre como a idéia de “males” ou “doenças da civilização” é atualizada nas produções discursivas a respeito de doenças, tomando como exemplo etnográfico o material publicitário de laboratórios farmacêuticos a respeito da depressão. “Estilo de vida”, “qualidade de vida” e “saúde” são categorias das quais se lança mão com freqüência em um contexto no qual o cotidiano vem sendo amplamente medicalizado.