O presente artigo, por meio de pesquisa de caráter exploratório da literatura e análise qualitativa da bibliografia, busca responder à seguinte pergunta: como compreender o dinamismo pneumático em sua relação com a felicidade humana? Para isso, examina o esquecimento do Espírito Santo e seu reflexo na compreensão da relação constituída entre a teologia e o anseio humano por felicidade. Também analisa o alcance do conceito de felicidade proposto na sociedade contemporânea e suas implicações para o esvaziamento da palavra felicidade. Discorre a respeito da experiência do Espírito Santo como estrutura dinâmica que perfaz o ser feliz humano e, assim, demonstra que, aberto ao dinamismo pneumático, o ser humano é conduzido a uma existência simbólica que, fundada na vida de Jesus de Nazaré, encontra a felicidade na fidelidade à própria vocação pessoal. Dessa maneira, apresenta um ser feliz que, por ser humano, não está recluso a promessas escatológicas, mas é vivido na abertura ao Espírito que, em seu dinamismo, molda a totalidade do viver no agora da história.