Através de uma experiência etnográfica em um terreiro de umbanda na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, este trabalho busca versar sobre gênero em religião, poder e masculinidade a partir da discussão em torno da trajetória de uma mãe de santo. Para esta análise será colocado em foco a entidade “tranca-rua das almas” incorporada pela mãe de santo. Esboçaremos reflexões acerca das relações de poder no terreiro em torno da associação entre masculinidade, violência e militarização engendrada segundo a indumentária de policial utilizada por essa figura nas “giras de exu” ocorridas no terreiro.