“EU SEI O QUE VOCÊ É... VAMPIRO!” O MITO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Guavira Letras
“EU SEI O QUE VOCÊ É... VAMPIRO!” O MITO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Autor Correspondente: V. I. Bortoluzzi, E. K. Callegaro | [email protected]
Palavras-chave: análise crítica do discurso, aito vampiresco, mudanças semântico-discursivas, teoria da avaliatividade
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
No presente trabalho, analisamos como o mito do vampiro é representado em produtos culturais contemporâneos, como The Vampire Diaries, de L. J Smith e Twilight Saga, de Stephanie Meyer, e por que tais representações sofreram mudanças semântico-discursivas, se comparadas ao livro Dracula, de Bram Stoker. As ferramentas utilizadas para se chegar a tal conclusão foram a Análise Crítica de Discurso, a Gramática Sistêmico-Funcional e a Teoria da Avaliatividade. Foram analisados os adjetivos e estruturas adjetivas que rodeiam os personagens vampiros. Constatou-se que as avaliações em Dracula constroem um personagem vampiro que beira à feiura e tem caráter duvidoso, assemelhando-se à figura monstruosa. Já nas obras atuais, o personagem vampiro beira à perfeição e comporta-se como se esperaria que um ser humano o fizesse. Como tentativa de interpretação, chegamos à conclusão de que, como o homem, hoje, também se vê como um ser capaz de atitudes avaliativamente negativas, a balança maldade versus bondade procurou um novo equilíbrio, transformando o vampiro em um ser bondoso.
Resumo Inglês:
The present paper analyzed how the vampire myth is represented in contemporary cultural products, such as The Vampire Diaries, by L.J.Smith, and Twilight Saga, by Stephanie Meyer, and why such representations underwent through discursive and semantic shifts, if compared to the book Dracula, by Bram Stoker. To achieve such conclusion, it was used the Critical Discourse Analysis, Appraisal Theory and Systemic-Functional Grammar. Adjectives and adjectival structures that surrounded the vampire characters were analyzed. In Dracula, the evaluations construed make an ugly character whose ethos is doubtful, disgusting appearance, whereas in Twilight and The Vampire Diaries, the vampires are almost perfect and they behave like we expect of an ideal human being. We conclude that there was an inversion between bad (vampire) versus good (men), where men, nowadays, are capable of bad attitudes towards themselves. So, such balance needed to achieve a new equilibrium, transforming vampire into good beings.
