“Existem artistas na periferia , professora?!": interseccionalidade e lugar de fala como elementos mobilizadores de práticas artísticas vivenciadas a partir do estudo de jovens artistas pernambucanas
Revista Apotheke
“Existem artistas na periferia , professora?!": interseccionalidade e lugar de fala como elementos mobilizadores de práticas artísticas vivenciadas a partir do estudo de jovens artistas pernambucanas
Autor Correspondente: Fabiana Souto Lima Vidal | [email protected]
Palavras-chave: estágio de docência, artistas mulheres, interseccionalidade, lugar de fala, fotocolagem
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este artigo tem o objetivo de compartilhar a experiência de estágio de regência em Artes Visuais vivenciada em um grupo de 1º ano do Ensino Médio, no componente curricular Artes Visuais, no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco, tendo como recorte o estudo de mulheres artistas. O processo de criação de jovens mulheres do cenário artístico pernambucano, especialmente os trabalhos de Rayellen Alves e de Priscilla Melo, atrelado ao estudo dos conceitos de “Interseccionalidade” e “Lugar de fala”, dentro de uma perspectiva pedagógica decolonial e antirracista, nortearam o planejamento do semestre, que teve como ponto de partida a pergunta disparada por um aluno em sala de aula: “existem artistas na periferia, professora?!”, também mobilizadora do título do presente artigo. Através da fotocolagem digital, os(as) estudantes puderam articular as discussões vivenciadas às suas expressões e práticas artísticas.
Resumo Inglês:
This article sought to share the experience of a Visual Arts teaching internship experience in a 1st-year high school class in the Visual Arts curriculum component of the 'Aplicação' school at the Federal University of Pernambuco, having a focus on women artists. The young women artist creation process in the Pernambuco art scene, especially the works of Rayellen Alves and Priscilla Melo, together with the study of the concepts "Intersectionality" and "Place of Speech", within a decolonial and anti-racist pedagogical perspective, guided the semester planning, which had as its starting point the question raised by a student in the classroom: “Are there artists on the periphery, professor?!”, also mobilizes the title of this article. Throughout digital photocollage, students could articulate the discussions experienced in their artistic expressions and practices.
