“Foi o Estado”: O caso dos jovens desaparecidos de Ayotzinapa e a crise política no México

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ISSN: 23189282
Editor Chefe: Lúcia Rabello de Castro
Início Publicação: 31/12/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

“Foi o Estado”: O caso dos jovens desaparecidos de Ayotzinapa e a crise política no México

Ano: 2015 | Volume: 0 | Número: 6
Autores: R. Marcial
Autor Correspondente: R. Marcial | [email protected]

Palavras-chave: jovens, violências sociais, Estado mexicano, crise política, Ayotzinapa.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo compartilha uma leitura sobre os eventos que desembocaram no desaparecimento de 43 jovens de uma escola rural em Ayotzinapa. Expõe o ocorrido para posteriormente contextualizar a realidade destas escolas que formam os filhos de camponeses como professores de escola primária; elas se baseiam em uma formação socialista e vinculadas aos movimentos sociais, do campo, do magisterio, e até mesmo dos movimentos guerrilheiros. Conclui-se com uma interpretação sobre a forte crise política do Estado mexicano provocada por esses acontecimentos, mas manipulada pelo governo federal e a Televisa para afetar ainda mais a esquerda mexicana. O governo de Peña Nieto tem engavetado o caso (encerrando-o sem esgotar as investigações) e os familiares têm recorrido à Comissão de Desaparecimentos Forçados da ONU. Enquanto isso, os principais ativistas do país projetam uma profunda refundação do Estado mexicano como única saída possível. “Ayotzinapa vive, a luta segue!”



Resumo Espanhol:

El artículo comparte una lectura sobre los sucesos que desembocaron en la desaparición de 43 jóvenes de una escuela rural en Ayotzinapa. Expone lo sucedido para posteriormente contextualizar la realidad de estas escuelas que forman a los hijos de campesinos como profesores de primaria; basadas en la formación socialista, y vinculadas con movimientos sociales, campesinos, del magisterio e incluso guerrilleros. Se cierra con una interpretación sobre la fuerte crisis política del Estado mexicano provocada por estos sucesos, pero manipulada por el gobierno federal y Televisa para afectar más a la izquierda mexicana. El gobierno de Peña Nieto ha dado “carpetazo” a esto (cerrar el caso sin agotar las investigaciones) y los familiares han acudido a la Comisión de Desapariciones Forzadas de la ONU. Mientras, los principales activistas del país proyectan una profunda refundación del Estado mexicano como única salida posible. “¡Ayotzinapa vive, la lucha sigue!”