Busca-se problematizar como determinadas práticas culturais exercidas por sujeitos jovens nas fendas e na pele das cidades podem produzir múltiplos [e provisórios] pertencimentos identitários.São tematizados grafites e pichações que vestem as ruas e paredes de Porto Alegre/RS e em que medida elas nos fazem refletir sobre ‘outros’ modos de ‘ser’ e ‘estar’ jovem nas metrópoles, ‘vestidas’ com suas marcas, de seus tempos, de seus pensamentos. Tais culturas contribuem para os nomadismos e flutuações, também para a ‘lugarização’ dos espaços, que movimentam uma espécie de rede de relações de toda ordem. Mostrar que os jovens possuem culturas próprias, e que estas precisam ser compreendidas pelos professores possibilita maior significações na ensinagem. Práticas pedagógicas que enfocam as diversas formas de manifestação juvenil e suas peculiaridades, trazem subsÃdios para que possa haver uma aproximação maior com o mundo dos sujeitos jovens, da escola, bem como o ensino da geografia.