“Imagina as coisas que se podia imaginar”: jovens antropólogos e uma tese embaixo do braço. Entrevista com Verena Stolcke

Proa

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ISSN: 2175-6015
Editor Chefe: Christiano Key Tambascia
Início Publicação: 01/11/2009
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

“Imagina as coisas que se podia imaginar”: jovens antropólogos e uma tese embaixo do braço. Entrevista com Verena Stolcke

Ano: 2017 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: César, Rafael Nascimento, Lassali, Thais Farias, Stolcke, Verena
Autor Correspondente: Rafael Nascimento César | [email protected]

Palavras-chave: Entrevista

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com a presente entrevista, a PROA inaugura a série Fundadores, dedicada a celebrar a história do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp a partir dos seus primeiros professores – Antônio Augusto Arantes, Peter Fry e Verena Stolcke (à época Verena Martinez- Alier), e das circunstâncias que remontam ao seu feliz encontro, há 46 anos. Realizadas em Campinas, de 3 a 6 de novembro de 2013, por alguns estudantes do Programa, as entrevistas estão vinculadas à 3ª edição das Jornadas de Antropologia John Monteiro e figuram como um importante documento da antropologia no Brasil, abordada/pensada sob o ponto de vista de seus protagonistas. Verena Stolcke nos mostra em seu relato como é impossível separar biografia e etnografia, projetos pessoais e intelectuais, triunfos e obstáculos de toda ordem. O que existe é um emaranhado no qual uma dimensão da vida ilumina e constitui a outra. Num domingo ensolarado de novembro, a antropóloga nos recebeu em seu hotel para uma conversa animada, na qual rememorou momentos importantes de sua trajetória. A experiência de pesquisa em Cuba nos anos 1960; o encontro com Peter Fry e Antônio Augusto Arantes, em Londres; a vinda para o Brasil a convite de Fausto Castilho com intuito de criar, em pleno regime militar, um Programa de Pós-Graduação em antropologia para a novíssima Universidade Estadual de Campinas – todos esses episódios são narrados no tom informal e entusiasmado de quem, após anos distante, regressa ao local onde tudo começou.