“Jesus me ama no dark room e quando faço programa”: narrativas de um reverendo e três irmãos evangélicos acerca da flexibilização do discurso religioso sobre sexualidade na ICM (Igreja da Comunidade Metropolitana)
Polis e Psique
“Jesus me ama no dark room e quando faço programa”: narrativas de um reverendo e três irmãos evangélicos acerca da flexibilização do discurso religioso sobre sexualidade na ICM (Igreja da Comunidade Metropolitana)
Autor Correspondente: E. M. de A. Maranhão Filho | [email protected]
Palavras-chave: Igrejas Inclusivas LGBT, Sexualidade, Evangélicos
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Ao pensarmos no campo religioso brasileiro, especialmente nas igrejas das variadas correntes cristãs, é comum que questões como as que envolvem as relações sexuais e afetivas e a constituição familiar através do casamento e concepção de filhos sejamlinkadas à categoria da heteronormatividade. Entretanto, pululam desde a década de 1960 tentativas de acolher o público homossexual que não se coaduna com este estatuto: são as igrejas inclusivas LGBT. Dentre elas, destaco a Igreja da Comunidade Metropolitana, ou ICM, que traz como diferença em relação à maioria, o tratamento em relação à sexualidade do fiel. Apresento aqui parte das entrevistas com lÃderes da igreja, dentre eles três irmãos, sobre suas histórias de vida, especialmente em relação a como cada um conduz suas práticas afetivas e sexuais e assumem-nas perante os demais membros da igreja.