Esta apresentação tem por objetivo situar o estudo clássico de Sérieux e Capgras sobre as loucuras raciocinantes no contexto da delimitação contemporânea do conceito de “paranóiaâ€. Em particular, discute-se o uso feito por Kraepelin desse célebre trabalho na elaboração de sua própria definição de paranóia, apresentada na oitava edição de seu Tratado de Psiquiatria, de 1915.