O presente fascículo da revista tematiza a hospitalidade concedida a estrangeiros e refugiados. “Hospitalidade para os estrangeiros? Para qualquer estrangeiro? Para o engenheiro vindo do Iraque graças às suas relações com alguma empresa brasileira ali? E também para o haitiano carente de qualificação profissional? E aquela moça que chegou aqui não se sabe com quem e ficou sozinha, grávida e perdida na rua?”. Tais são as perguntas que se ouvem. Uma coisa é hospitalidade para gente que de alguma maneira faz parte de nosso sistema, outra coisa a hospitalidade para quem é totalmente alheio. Ou para quem excede o orçamento (...)