Este artigo tem o propósito de contribuir para os estudos que buscam convergências entre história e teatro a partir da leitura e reflexão sobre a maneira pela qual o espetáculo Dar não dói, o que dói é resistir, do grupo teatral Tá na Rua, foi lido pelos jornais, fornecendo pistas de como a peça foi recebida no momento de sua encenação. Pretendemos perceber a(s) memória(s) construÃda(s) sobre o espetáculo e o grupo por um tipo especÃfico de pú- blico que deixou para a posteridade indÃcios da história do Tá na Rua. Ao mesmo tempo, indagamos qual o lugar do teatro de rua nas páginas dos jornais e na história do teatro brasileiro.
This article aims at contributing to studies that look for convergences between history and theater based on readings and reflection on the way the play Dar não dói, o que dói é resistir, by the theatrical group Tá na Rua, wasread by newspapers, which points to how this production was greeted when it was staged. We intend to pick up memories of the show and the group built by a particular kind of audience who left behind evidence of the history of Tá na Rua. At the same time, we enquire what is the place of street theater in newspapers and in the history of Brazilian theater.