Este artigo apresenta um relato de experiência e descreve o funcionamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do Idoso, no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) “Mimi Marinho”, conforme a perspectiva do trabalho intersetorial com o Centro de Saúde da Família Maria Eglantine Ponte Guimarães, por meio de estudo realizado entre fevereiro e setembro de 2014. Nesse período, as observações foram feitas às segundas-feiras, dia de encontro do grupo Feliz Idade. Ao todo, foram 32 encontros observados e registrados em diário de campo. O estudo foi vivenciado por um profissional do serviço social do CRAS que acompanha o SCFV do idoso, cujo cuidado é compartilhado pelos serviços de assistência social e saúde. A experiência descreve, de forma detalhada, a composição do grupo, as ações desenvolvidas no período e aponta o difícil exercício da intersetorialidade entre assistência social e de saúde, que, apesar da proximidade física e territorial, enfrentam um distanciamento que ultrapassa a “parede” que as separa. O estudo marca a importância de eliminar as barreiras profissionais para o avanço nas políticas de proteção à pessoa idosa com a perspectiva de construção coletiva.
This is an experience report, which aims to describe the experience of operation of the Living Links Service and the Elderly to
Strengthen the Social Assistance Reference Center Mimi Marinho from the perspective of intersectoral work with the Health
Center Family Eglantine Maria Guimarães Bridge from February to September 2014. During this period, the observations occurred
on Mondays, which is the day against the group Happy age (the elderly scFv). In a total, 32 meetings observed and recorded in
a field diary. The study is experienced by the Professional Social Service CRAS accompanying the coexistence service for seniors
who have shared their care by social assistance and health services. The description of the experience details the composition of
the group, the actions undertaken during this period and points out difficult exercise of intersectoral cooperation between social
care and health, that despite the physical and territorial proximity, face a distance that exceeds the “wall” that separates them.
The study marks the importance of eliminating barriers to professional advancement in elder protection policies in a collective
construction perspective.