A “saga” da algaroba (Prosopis juliflora) no semiárido envolveu uma grande diversidade de atores sociais, dentro do cenário desenvolvimentista, quando se pregava a introdução desta espécie como “salvação” socioeconômica para a região. O objetivo deste artigo é de analisar a construção do discurso salvacionista que deu suporte à implantação da tecnologia da algaroba. Investigar que atores sociais participaram dessa construção e quais eram suas estratégias e interesses. Como metodologia usamos o levantamento bibliográfico pertinente ao objeto de estudo na referida época, como também da documentação dos registros da imprensa escrita nos jornais da região.