“Se a história é nossa, deixa que nóis escreve”: os rappers como historiadores

Artcultura

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ISSN: 2178-3845
Editor Chefe: Adalberto Paranhos e Kátia Rodrigues Paranhos
Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

“Se a história é nossa, deixa que nóis escreve”: os rappers como historiadores

Ano: 2018 | Volume: 20 | Número: 36
Autores: Roberto Camargos
Autor Correspondente: Roberto Camargos | [email protected]

Palavras-chave: música rap; usos do passado; memórias

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

 

Neste artigo, analiso como alguns rappers se colocaram na condição de “historiadores” do tempo presente, oferecendo a seu público narrativas que se propõem a dar conta de explicar o mundo contemporâneo, esmiuçar suas contradições e revelar verdades supostamente ausentes em outros relatos/histórias da vida social (segun-do eles, entre as versões da história que criticam estão as midiáticas e até mesmo as que fi guram nos livros de história). Como resultado, os rappersacabam criando também novos mar-cos e seus próprios heróis, dimensão que exploro ao tomar como exemplo bem-sucedido o caso de Sabotage, uma legenda do rap



Resumo Inglês:

In this article I address how a few rappers have seen themselves as “historians” of pre-sent time who off er their public narratives meant to explain the contemporary world, to dissect its contradictions and to reveal truths supposedly not found in other nar-ratives (among the versions of history they criticize are those off ered by the media and even history books). As a result, rappers end up also creating new milestones and their own heroes, dimension that I explore when taking as example successful case of rapper Sabotage.