“Se não tivé o olho, cê não vai enxergá a orelha”: estratégias de recuperação semântica em iletrados

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ISSN: 1517-7874
Editor Chefe: Sulemi Fabiano Campos
Início Publicação: 31/05/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística

“Se não tivé o olho, cê não vai enxergá a orelha”: estratégias de recuperação semântica em iletrados

Ano: 2000 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Leonor Scliar-Cabral
Autor Correspondente: L.S-CABRAL | [email protected]

Palavras-chave: Estratégias de recuperação; semântica em iletrados

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Tanto a estrutura da memória semântica quanto, em conseqüência, a recuperação do significado têm colocado grandes desafios às várias disciplinas que delas se ocupam, a tal ponto que Fodor(1983) retirou-a dos objetos passíveis de uma investigação científica, alinhando-as junto aos chamados processos horizontais.Esta dificuldade em examinar o significado já fizera com que, anteriormente, Bloomfield (1960[1933]) tivesse excluído a semântica do escopo da lingüística.Roger Brown, num artigo clássico (1958), foio primeiro a discutir sob o enfoque psicolingüístico,o problema da referência. Apoiando-se em Frege (vide as traduções para o port.1978 a ,b), que assinalou os vários nomes atribuíveis a uma mesma referência (o exemplo clássico é o planeta Vênus, também denominado como Estrela Matutina e Estrela Vespertina),argumentou sobre as dificuldades para a categorização em aquisição da linguagem.