“SERIA O LÁPIS UM MARCADOR?”: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA NO ENSINO BÁSICO À LUZ DO CURTA-METRAGEM DÚDÚ E O LÁPIS COR DA PELE(2018)

Revista Em Favor de Igualdade Racial

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ISSN: 2595-4911
Editor Chefe: Flávia Rodrigues Lima da Rocha
Início Publicação: 11/05/2020
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

“SERIA O LÁPIS UM MARCADOR?”: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA NO ENSINO BÁSICO À LUZ DO CURTA-METRAGEM DÚDÚ E O LÁPIS COR DA PELE(2018)

Ano: 2023 | Volume: 6 | Número: 3
Autores: Leandro Chaves Batista
Autor Correspondente: Leandro Chaves Batista | [email protected]

Palavras-chave: educação antirracista, criança negra, curta-metragem.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Apedagogização do cinemavem se generalizando como um profícuo caminho para a diversificação de instrumentos do trabalho docente, sobretudo no ensino básico. Desse modo, o presente artigo se propõe a discutir as representações étnico-raciais abarcadas no curta-metragem Dúdú e o Lápis Cor da Pele(2018), cujo enfoque é o papel decisivo que a escola possui diante da construção identitária da criança negra, destacando que o convencional “lápis cor da pele” se aproxima muito mais da alcunha de marcador social da diferença racial. Paratanto, dialogamos com autores que: empreenderam debates em torno do racismo no Brasil, a saber Munanga (2004) e Almeida (2019); e se debruçaram em traçar possíveis caminhos para a implementação de uma educação antirracista, como Gomes (1999) e Andrade (1999). Como encaminhamento das questões levantadas, a análise do tensionamento racial presente no curta-metragem possibilitou a elaboração de uma proposta didática para professores que atuem na educação básica, marcadamente na disciplina de História, com vistas a ressignificar os valores e práticas sobre diversidade no ambiente escolar.



Resumo Inglês:

The pedagogization of cinema has been increasingly used as a fruitful path for diversifying teaching tools, especially in basic education. Thus, this article aims to discuss the ethnic-racial representations portrayed in the short film Dúdú e o Lápis Cor da Pele(2018), whose focus is the decisive role that school plays in the identity construction of black children, highlighting that the conventional "skin-colored pencil" is much more akin to the label of racial difference marker. To do so, we engage in a dialogue with authors who have engaged in debates around racism in Brazil, namely Munanga (2004) and Almeida (2019); and have sought to outline possible paths for the implementation of an anti-racist education, such as Gomes (1999) and Andrade (1999). As an outcome of the issues raised, the analysis of racial tension present in the short film enabled the development of a didactic proposal for teachers who work in basic education, notably in the History discipline, aiming to resignify values and practices regarding diversity in the school environment.