“Tantas, sou só uma e sou tantas”

Polis e Psique

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ISSN: 2238-152X
Editor Chefe: Neuza Guarechi
Início Publicação: 28/02/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Psicologia

“Tantas, sou só uma e sou tantas”

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: Especial
Autores: Patricia Abel Balestrin
Autor Correspondente: P. A. Balestrin | [email protected]

Palavras-chave: Gênero, Sexualidade, Performatividade, Mulheres

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo toma como ponto de partida o longa-metragem “O Céu de
Suely”, dirigido por Karim Aïnouz (2006), e lança um olhar possível sobre alguns
itinerários de gênero e de sexualidade experimentados pela protagonista do filme. O
mergulho nesse filme específico é regido tanto pelo aporte teórico que sustenta esse
trabalho, especialmente a teorização desenvolvida por Judith Butler em composição
com os estudos foucaultianos em torno da sexualidade e do poder, como pelo recurso
metodológico escolhido - “etnografia de tela”. Alguns pontos de análise são enfatizados
neste trabalho: a minha implicação no ato de ver esse filme e de trabalhar com essa
temática; o dispositivo da sexualidade na vida das mulheres; fragmentos fílmicos para
pensar o conceito de performatividade de gênero em cena-ação. Diria que o filme em
análise aponta para possibilidades de resistência e subversão e, no mesmo instante,
aciona performativos de gênero e de sexualidade.