Este artigo visa explorar a articulação
das diversas formas do circular no
diário Quarto de despejo, de Carolina
Maria de Jesus. Partindo do circular
derivado do próprio ato de catar, o
artigo investiga como a circulação e
circularidade se manifestam desde o
nÃvel dos transportes e movimentação
da população até a própria escrita do
diário e o direcionamento do olhar.
Este artigo propõe, por fim, que é
através da contemplação que a autora
consegue romper com a circularidade
que caracteriza sua existência marginalizada.