O artigo analisa o ser e o tempo do poeta na obra do contemporâneo Dom Pedro
Casaldáliga, refletindo sobre os fundamentos conceituais que envolvem a arte poética
religiosa em referência à concepção do poeta engajado que exerce a poesia como
resistência e a palavra poética como mediação entre a memória cultural e mundo
vivenciado pelo artista. Nos princÃpios da Teopoética e da Teologia da Libertação,
busca-se uma estilÃstica adequada para refletir sobre o discurso religioso na atualidade,
considerando a participação efetiva do homem no mundo e da poesia não apenas como
expressão, mas intervenção nesse mundo.