Este artigo apresenta um estudo de como a metáfora das fezes, geralmente associada ao baixo
na arte, pode se insurgir contra a baixa arte, freqüente em tempos de indústria cultural. Para isso,
analisa-se o conto “Natureza-podre ou Franz Potocki e o mundoâ€, de Rubem Fonseca, atentando
para as estratégias textuais no plano da enunciação e do enunciado empregadas pelo autor no
que tange à associação entre as atividades artÃstica e intestinal.