O trabalho busca discutir os vínculos afetivos, constituídos no espaço dito físico e dito virtual representados no filme 10.000 KM (Carlos Marques-Marcet; 2014). Para que possamos compreender as práticas comunicacionais torna-se necessário analisar a interação social entre os espaços público e privado, o vazio e o caos, a distância e proximidade e como essas relações interagem paradoxalmente, resignificando os vínculos sociais, entre cidade e sujeito, sujeito e afetividade, por intermédio da comunicação tecnologizada, na cidade-ciborgue, à moda de André Lemos (2007), um hibrido composto de redes sociais e infraestruturas físicas. Percebe-se que o sujeito hipermoderno, nos termos de Claudine Haroche (2008), que experimenta a presença do outro afastado do outro, também experimenta a distância do outro, próximo desse outro.