Este artigo propõe discutir o não-acolhimento dos topônimos nos textos lexicográficos de dicionários escolares monolÃngues impressos em LÃngua Portuguesa, À luz das áreas interdisciplinares da ToponÃmia e da Metalexicografia, advogando a relevância destes signos toponÃmicos no corpus lexicográfico pedagógico com a justificativa de que estes vocábulos não são registros raros de uso da lÃngua, tanto em sua modalidade oral como escrita, como também não são usados apenas com a função identificadora como elementos de referencialização espacial, mas como elemento pragmático e discursivo de organização social e espacial. Assim, deveriam ser inclusos como palavra-entrada de verbetes nestas obras lexicográficas.