O uso de fármacos para melhorar a dor e a inflamação é uma das necessidades mais antigas da
humanidade. Desde o isolamento da salicilina e a demonstração dos seus efeitos antipiréticos em 1829
por Leraux, um longo caminho de pesquisa vem sendo trilhado. A nimesulida foi primeiramente
autorizada e vendida na Itália em 1985 e, atualmente, é vendida em todo o mundo. O estudo trata de
uma revisão bibliográfica sobre a nimesulida com os objetivos de apresentar suas propriedades
farmacológicas e evidenciar seu grau de hepatotoxidade. A nimesulida apresenta-se na forma de um
pó amarelo pálido, cristalino e pertence à classe das metassulfonamidas. O seu mecanismo de ação
baseia-se na inibição da COX-2 e suas principais reações adversas são náusea, dor gástrica, dor
abdominal, diarreia, constipação e estomatite; raramente, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia
gastrintestinal, que podem ser graves. Problemas no sistema renal, oligúria, edema e, em casos
isolados, falência renal; e no sistema nervoso, como sonolência, cefaleia, tonturas e vertigens, foram
relatados. As principais interações da nimesulida são com betabloqueadores e antimetabólicos.
Contudo, a nimesulida é agravante em problemas hepáticos e diante de estudos realizados, nos quais
mostram que o seu uso pode causar colestase intra-hepática e até mesmo necrose hepática, ainda não
há uma conclusão sobre seu grau de hepatotoxidade.