Ação do programa mãe coruja recife sobre violência obstétrica em adolescentes gestantes

Revista de Extensão da Universidade de Pernambuco (REUPE)

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ISSN: 2675-2328
Editor Chefe: Maria Beatriz Araújo Silva
Início Publicação: 01/06/2015
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Ação do programa mãe coruja recife sobre violência obstétrica em adolescentes gestantes

Ano: 2021 | Volume: 6 | Número: Suplemento
Autores: Mariana de Fátima Alves Arruda, Maria Caroline Machado Serafim, Andreza de Oliveira Melo, Juliana Maria Batista Ferreira, Mykaella Monyque da Silva Lima
Autor Correspondente: Mariana de Fátima Alves Arruda | [email protected]

Palavras-chave: Saúde; Obstétrica; Parto

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução:Até o final do século XVIII, o parto era um ritual das mulheres. No final do século XIX, o parto e o nascimento, começam ser encarados como um evento médico e masculino, a mulher deixa de assumir a figura de protagonista do parto, cabendo ao médico a condução desse processo. Em 2014, foi originado o Programa Mãe Coruja Recife, com objetivo acolher gestantes. Sua principal finalidade é o decréscimo de mortalidade materna-infantil. Objetivo:Realizar roda de conversa sobre violência obstétrica com adolescentes pertencentes a uma USF de Recife. Percurso metodológico:Realizada em 2019, com a facilitação de profissionais de saúde. Participaram gestantes adolescentes com idades entre 15 e 18 anos.Resultados:Esta ação foi dividida em duas partes: a primeira refere-se às dúvidas das gestantes sobre a definição de violência obstétrica. Foi perceptível que parte das adolescentes desconheciam sobre as situações de violência. Na segunda parte houve uma conversa com as gestantes, onde foram relatados exemplos de violência obstétrica, sendo um destes, a negligência. Diante deste cenário, é necessário que a humanização no parto seja de responsabilidade da equipe interprofissional. Considerações Finais:Portanto, com esta ação, espera-se que as gestantes sejam instruídas sobre situações de violência obstétrica, sendo assim protagonistas do seu parto.Descritores: Saúde; Obstétrica; Parto



Resumo Inglês:

Introduction:Until the end of the 18th century, childbirth was a ritual for women. At the end of the 19th century, childbirth and birth start to be as a medical and male event, the woman ceased to assume the role of childbirth, leaving the doctor to lead this process.In 2014, the Mãe Coruja Recife Program was created, aiming to welcome pregnant women. Its focus is reducing maternal-child mortality. Objective:To carry out a conversation about obstetric violence with teenager belonging to a USF in Recife. Methodological Path:Held in 2019, with the facilitation of health professionals. Pregnant teenagers aged 15 and 18 years participated. Results:This action was divided into two parts: the 1strefers to the pregnant women 's doubts about the definition of obstetric violence. It was noticed that part of the teenagers did not know about violence. In the 2ndthere was a conversation with the pregnant women, where examples of obstetric violence were reported, one of them was negligence. Given this scenario, it’s necessary that humanization in childbirth is the responsibility the interprofessional. Final Considerations:Thus, with this action, it’s expected that pregnant women are instruct about situations of obstetric violence, being protagonists of childbirth.