Ação missionária e atitude ecumênica - Refl exões a partir da Biblia

Caminhos de Diálogo

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ISSN: 2595-8208
Editor Chefe: Elias Wolff
Início Publicação: 01/07/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Teologia

Ação missionária e atitude ecumênica - Refl exões a partir da Biblia

Ano: 2014 | Volume: 2 | Número: 3
Autores: Carlos Mesters, Francisco Orofino
Autor Correspondente: Carlos Mesters | [email protected]

Palavras-chave: Palavra, missão, profecia, diálogo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Partindo dos questionamentos em torno da nossa prática missionária de hoje, fomos olhar de perto a prática missionária do povo de Deus na época do Exílio da Babilônia. A prática missionária deles nasceu de uma nova leitura da natureza, de uma experiência sincera do amor e da descoberta da missão como serviço e não como domínio e autopromoção. Suas características eram: acolher o povo com muita ternura; ensinar dialogando, em pé de igualdade; reunir o povo para rezar a Deus e falar da vida; reler e atualizar os valores do passado; fazer nascer consciência crítica e ser uma presença viva da Boa Nova de Deus. Essa prática missionária foi confi rmada por Jesus. É um novo horizonte que faz a pessoa olhar para além do seu próprio grupo. Não basta ser um grupo bem unido, é preciso ser Luz das nações. É uma teimosia santa que não desiste nem desanima, enquanto ainda houver gente que nunca ouviu falar deste amor eterno de Deus, revelado em Jesus. Não era uma atitude de conquista nem de proselitismo, mas uma vontade grande de partilhar a imensa gratidão, que lhes enchia o coração, pelo amor recebido de Deus. Não tinham uma atitude de superioridade, como se fossem melhores que as pessoas para as quais anunciavam a boa nova, mas a atitude humilde de querer servir a todos. Também não era a atitude de professor frente aos alunos, de sábio frente aos ignorantes, mas a atitude do irmão que suscita fraternidade.



Resumo Inglês:

Because of the questions that arise in our missionary practice today we felt a desire to examine more closely the missionary practice of the people of God in the time of its exile in Babylon. Their missionary practice was impressed by a new understanding of nature, a sincere experience of love, discovering that mission is an act of service and not of domination and self-promotion. Some aspects were relevant in this missionary practice: to receive people with great tenderness; to teach through dialogue, treating the other as equal; to bring people together to pray to God and to talk about life; to have a new understanding about values of the past; to stimulate a critical conscience and to be a living presence of God’s Good News. This kind of missionary practice was confirmed by Jesus. It is a new horizon that enables a person to see what is beyond its own group. It is not enough to belong to a group with very close relationships; we need to be a source of Light for the nations. It is a holy stubbornness that never gives up or becomes weaker in its purpose as long as there are people who have not heard about this eternal love of God, revealed in Jesus. It was not an attitude that leads to conquest ou proselitism, but a deep desire to share the enourmous gratitude, which filled their hearts, for the love received from God. They did not have an attitude of superiority, as if they were better than the people to whom they announced the good news, but had the humble attitude of one who wants to be engaged in service to all. They also did not have the attitude of a teacher before pupils, of a sage before ignorants, but the attitude of a brother who wants to give birth to fraternity.