Internacionalizar as operações requer que as empresas multinacionais (EMNs) desenvolvam estratégias capazes
de lidar, simultaneamente, com as pressões institucionais externas, para a legitimidade, e as pressões institucionais
internas, para a conformidade. Neste artigo conceitual e baseado na literatura de teoria institucional em negócios
internacionais, desenvolve-se um conjunto de proposições teóricas sobre quais as estratégias de entrada nos
mercados externos seguidas pelas EMNs face aos ambientes institucionais. Com foco predominante no ambiente
institucional externo e nas diferenças de desenvolvimento institucional, também aborda a relevância de considerar
o ambiente interno. As estratégias de entrada tendem a ser baseadas em modos de baixo envolvimento e em
parcerias, como joint ventures, para entrar em paÃses institucionalmente imaturos ou institucionalmente mais
distantes. As aquisições e as parcerias podem ser usadas se as pressões institucionais forem menores. Conclui-se
com uma discussão geral e o apontamento de questões para pesquisas futuras.
Internationalizing operations requires multinational corporations (MNCs) to develop strategies capable of
simultaneously dealing with external institutional pressures towards legitimacy and internal institutional pressures
towards conformity. In this conceptual paper we develop a set of theory-driven propositions on what are the
internationalization strategies that MNCs must deploy given their institutional environments. Especially
emphasizing the external institutional environment and differences in institutional development, we also approach
the relevance of considering the internal institutional environment to the firm. Entry strategies tend to be based on
low-involvement modes and on partnerships, such as joint-ventures, to enter institutionally immature or
institutionally farther countries. Acquisitions and partnerships may be used when internal institutional pressures
are weaker. We conclude with a broad discussion and avenues for future research.