Apelos por ‘abordagens multilaterais ao
ciclo do combustÃvel nuclear’ (AMNs) têm sido cogitados
devido ao crescente risco da expansão do setor
de energia nuclear em contraponto ao regime internacional
de não-proliferação. No entanto, AMNs
baseadas em acordos globais carecem de viabilidade
ao propor a divisão do mundo entre fornecedores
e clientes de combustÃvel nuclear. A sede crescente
por segurança energética, além da necessidade de
independência tecnológica e acesso soberano aos
mercados internacionais de combustÃvel nuclear são
alguns dos fatores que prejudicam a credibilidade
das AMNs como ferramentas de não-proliferação.
Calls for Multilateral Nuclear Approaches
(MNAs) have been raised due to growing risks that
the expansion of the nuclear power sector poses to
a strained international non-proliferation regime.
However, MNAs based on comprehensive arrangements
lacks feasibility when proposing to divide the
world into nuclear fuel suppliers and fuel clients. The growing thirst for energy security, besides the need
for technological independency and sovereign access
to international nuclear fuel markets are some
of the factors undermining the credibility of MNAs
as non-proliferation tools.