ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Reme-Revista Mineira de Enfermagem

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ISSN: 1415-2762
Editor Chefe: Adelaide de Mattia Rocha
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Enfermagem

ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Ano: 2012 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: Paloma Morais Silva, Kelly Pereira Barros, Heloisa de Carvalho Torres
Autor Correspondente: Heloisa de Carvalho Torres | [email protected]

Palavras-chave: Capacitação, Acolhimento, Classificação, Enfermagem, Atenção Primária à Saúde.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

RESUMO
Trata-se de estudo descritivo-exploratório, com abordagem qualitativa, realizado em uma Unidade Básica de Saúde, cujo objetivo foi analisar a percepção dos enfermeiros em relação à classificação de risco na Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte-MG. Foram realizadas oficinas com os enfermeiros da unidade abordando temas inerentes ao acolhimento e à classificação de risco e posteriormente entrevistas com roteiro semiestruturado. Os dados foram analisados pela técnica de Análise de Conteúdo, possibilitando a identificação de três categorias empíricas: Capacitação dos profissionais de saúde sobre classificação de risco; A implantação da classificação de risco na atenção primária; Desafios para a implantação da classificação de risco na atenção primária. Verificou-se que os enfermeiros reconhecem a classificação de risco como uma ferramenta para sistematizar o atendimento, permitindo a avaliação dos usuários de acordo com o agravo à saúde, não levando em consideração a ordem de chegada na unidade de saúde. Apontaram que serão encontrados facilitadores e dificultadores para a implantação da classificação de risco. Concluiu-se que a proposta de trabalhar com o tema classificação de risco no acolhimento na atenção primária por meio de oficinas educativas favoreceu a troca de conhecimentos entre os profissionais de enfermagem, além de contribuir para atualização, conscientização e motivação dos profissionais para o atendimento. A modalidade de oficina foi considerada uma estratégia pedagógica, de fácil compreensão, interativa, lúdica e motivadora pelas equipes de enfermagem.