Estudo exploratório-descritivo, que objetiva compreender como os profissionais de enfermagem de equipes de saúde da família realizam o acolhimento dos pacientes de saúde mental e seus sentimentos diante deste trabalho. Foi realizado em uma unidade básica de saúde do município de Campinas (SP). Reconheceram-se duas categorias: as diferenças entre o acolher e o encaminhar e; conhecer a si e ao outro: uma possibilidade de acolher. A discussão dos achados fundamentou-se principalmente no referencial de Rogers e apreendeu-se que o acolhimento se caracterizou predominantemente como uma forma de encaminhamento utilizada pelos profissionais de enfermagem, em contrapartida reconheceu-se que, quando o acolhimento foi bem sucedido e resolutivo, este profissional foi capaz de dispor de sua habilidade empática, mesmo desconhecendo a empatia como método, assim percebe-se como realmente é, torna-se mais auto-confiante e capaz de valorizar a experiência do paciente, ocorrendo uma melhora nesta relação e uma maior produção em saúde.
This exploratory and descriptive study aims to understand how nursing professionals from family health teams welcome mental health patients and their feelings towards this work. The research was accomplished at a primary health care unit in Campinas (SP). Two categories were acknowledged: the differences between welcoming and forwarding and: knowing oneself and the other: a possibility for welcoming. The discussion on the findings was mainly based on Rogers’ reference framework. It was apprehended that welcoming was fundamentally characterized as a form of forwarding nursing professionals use. On the other hand, it was acknowledged that, when welcoming was successful and managed to solve problems, those professionals could use their empathetic skills, despite ignoring empathy as a method. This reveals what it really means to gain self-confidence and ability to value the patient’s experience, leading to an improvement in that relation and greater production in health.