ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) EM TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar

Endereço:
Praça Mascarenha de Moraes, 4282 - UNIPAR - Zona III
Umuarama / PR
87502210
Site: https://www.revistas.unipar.br/index.php/saude
Telefone: (44) 3621-2828
ISSN: 1982-114X
Editor Chefe: Giuliana Zardeto
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) EM TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Ano: 2009 | Volume: 13 | Número: 3
Autores: D. K. Sabec, K. F. Pereira, E. A. C. Mella
Autor Correspondente: Dayane Kelly Sabec | [email protected]

Palavras-chave: déficit de atenção, hiperatividade, tdah

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste trabalho foi acompanhar o tratamento de crianças que apresentam o Transtorno do “Déficit” de atenção e
hiperatividade (TDAH), enfatizando o diagnóstico, alterações clínicas, o tratamento medicamentoso e os resultados obtidos. Para o desenvolvimento
da pesquisa, foram utilizados 41 prontuários de crianças diagnosticadas com TDAH, o qual por meio de uma ficha de estudo
elaborada adquiriu-se os dados necessários para a pesquisa. Após a análise dos dados, pode-se constatar que o transtorno é predominantemente
em meninos, com faixa etária dos 6 aos 9 anos de idade, sendo esta considerada a fase crítica de evidências do TDAH. Determinou-se
também o grau de escolaridade, observando que o maior índice está classificado entre a 1º a 4º série do Ensino Fundamental. Outra característica
importante determinada no trabalho foi o grau de percepção da escola ao identificar o transtorno, esta demonstrou estar integrada
com as crianças em todas as atividades. Os medicamentos de primeira escolha identificados foram os estimulantes do sistema nervoso
central, no caso o metilfenidato (Ritalina) e os antidepressivos tricíclicos (Imipramina – Tofranil) e em alguns casos têm sido associada à
terapia medicamentosa outros medicamentos como a Clonidina (Atensina) para aumentar a eficácia do tratamento. As doses estabelecidas
pelos neuropediatras do metilfenidato inicialmente é de 5 mg/dia podendo ser alterada dependendo da terapêutica. A terapia medicamentosa
tem obtido grande êxito no tratamento do TDAH, no entanto, é um tratamento de longo prazo que deve ser monitorado a cada 3-4 meses
pelo neuropediatra, para ser reavaliado e acompanhado a evolução do tratamento.



Resumo Inglês:

The objective of this work was to follow the treatment of children who present the Upheaval of the Deficit of attention and
hyperactivity (ADHD), emphasizing the diagnosis, clinical alterations, the medical treatment and the gotten results. For the development
of research, 41 handbooks of children diagnosed with ADHD had been used, which through an elaborated form of study has acquired the
necessary data for the research. After the analysis of the data, can be evidenced that the upheaval is predominantly in boys aged from 6 to
9 years old, this is considered the critical phase of evidences of the ADHD. The level of education was also determined, observing that the
biggest index is classified among the 1st to 4th grade of elementary school. Another important characteristic determined in the work was the
degree of perception of the school when identifying the upheaval, this demonstrated to be integrated with the children in all the activities.
The identified medicines of first choice had been the stimulants of the central nervous system in the case the methylphenidate (Ritalin)
and tricyclic antidepressants (Imipramine - Tofranil) and in some cases they have been associated to the drug therapy other medicines as
Clonidine (Atensina) to increase treatment efficacy. The doses established for methylphenidate neuropediatricians initially mg/day is of
5 being able to be modified depending on the therapeutically one. The medical therapy has gotten great success in the treatment of the
ADHD. However, it is a treatment in long stated period that must be monitored to each 3-4 months for the neurologist to be reassessed and
observed the progress of treatment.