Os exercícios sobre o território, no campo da arte, colocam abordagens que questionam a estabilidade dos discursos, o status quo de certas práticas padronizadas e o caráter endogâmico em relação a uma certa construção da cena e dos cânones artísticos. Essas operações nos permitem ampliar a prática mais além, não apenas dos limites físico-espaciais, mas também sociais, conceituais e mentais. Baseado em duas experiências de ação e intervenção, nas quais, de diferentes perspectivas e estratégias, é feita uma tentativa de operar no dispositivo do “espaço público”, proponho reexaminar as noções que o atravessam e que transparecem. Explorar as ações, cujo resultado é o local simbólico – as incisões críticas sobre o território, de onde se pode acender camadas invisibilizadas - coloca em foco a tensão entre território e ação, permitindo novos debates em torno do conceito de “espaço público” e arte.
Los ejercicios sobre el territorio, en el campo del arte, plantean abordajes que ponen en cuestión la estabilidad de los discursos, el statu quo de determinadas prácticas normalizadas y el carácter endogámico en relación a una cierta construcción de la escena y de los cánones artísticos. Estas operaciones permiten expandir así la praxis más allá, no sólo de los límites físico-espaciales, sino también de los cotos sociales, conceptuales y mentales. A partir de dos experiencias de acción e intervención, en las que, desde diferentes ópticas y estrategias se intenta operar sobre el dispositivo “espacio público”, propongo re-examinar las nociones que lo atraviesan y que el mismo trasunta. Explorar las acciones, cuya resultante es el emplazamiento simbólico – las incisiones críticas sobre el territorio, desde donde pueden alumbrarse capas invisibilizadas -, pone en foco la tensión entre territorio y acción, habilitando nuevos debates en torno al concepto de “espacio público” y arte.