A partir de elementos conceituais relacionados à adaptação e à simpatia, tomados das proposições da filosofia e da literatura de Nietzsche, Deleuze e D.H. Lawrence, este escrito é um exercÃcio crÃtico no campo problemático da clÃnica em interface com as artes. A narrativa de uma situação grupal coordenada em parceria com artistas e terapeutas ocupacionais é a imagem-motor que permite entrelaçar estas perspectivas e pensar os desafios lançados no cotidiano com populações sob condições de grave fragilidade e restrição de suas vidas - em função de questões decorrentes de deficiências fÃsica e/ou intelectual. Na relação com o sofrimento, a exclusão e a criação, a proposição deste escrito é a de pensar a clÃnica em trajetórias crÃticas, ao considerar a complexidade desses processos enquanto convocações: ações e reações que transitam entre enrijecimentos e porosidades, proximidades e distâncias, reiteração identitária e disponibilidade aos desvios.
Based on conceptual elements related to adaptation and sympathy, taken from the proposals of Nietzsche's, Deleuze's and D.H. Lawrence's philosophy and literature, this paper is a critical exercise in the problematic field of the clinic in its interface with the arts. The narrative of a group situation coordinated in partnership with plastic artists and occupational therapists is the engine-image that allows interweaving those perspectives and thinking about the challenges in the daily routine of populations under conditions of severe fragility and limitations in their lives - as a result of problems caused by physical and/or intellectual disabilities (impairments). In the relation with suffering, exclusion and creation, the proposal of this paper is to reflect on the clinic in critical trajectories by considering the complexity of those processes as summons: actions and reactions transiting between hardenings and porosities, proximities and distances, identity reiteration and availability for deviations.
A partir de elementos conceptuales relacionados a adaptación y simpatÃa, tomados de proposiciones de la filosofÃa y de la literatura de Nietzsche, Deleuze y D.H. Lawrence, este trabajo es un ejercicio crÃtico en el campo problemático de la clÃnica en su interfaz con las artes. La narrativa de una situación grupal coordinada por una asociación de artistas y terapeutas ocupacionales es la imagen-motor que permite entrelazar estas perspectivas y pensar desafÃos colocados en el cotidiano de poblaciones bajo condiciones de grave fragilidad y restricción de sus vidas - resultantes de cuestiones relacionadas a deficiencias fÃsicas y/o intelectuales. En la relación con el sufrimiento, exclusión y creación, la proposición de este articulo es la de pensar la clÃnica en trayectorias crÃticas al considerar la complejidad de estos procesos como convocatorias: acciones y reacciones que transitan entre endurecimientos y porosidades, proximidades y distancias, reiteración de la identidad y disponibilidad a los desvÃos.