Adenoma hipofisário (prolactinoma) proveniente da disfunção hormonal da prolactina: revisão de literatura

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ISSN: 24483877
Editor Chefe: Paulo Murillo Neufeld
Início Publicação: 30/06/2016
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Bioquímica, Área de Estudo: Farmacologia, Área de Estudo: Imunologia, Área de Estudo: Microbiologia, Área de Estudo: Parasitologia, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Multidisciplinar

Adenoma hipofisário (prolactinoma) proveniente da disfunção hormonal da prolactina: revisão de literatura

Ano: 2022 | Volume: 54 | Número: 1
Autores: Thalita Vieira Pinto Kuraba
Autor Correspondente: T. V. Kuraba | [email protected]

Palavras-chave: Galactorreia; Adeno-Hipófise; Hiperprolactinemia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os adenomas hipofisários são, geralmente, tumores benignos com características de hipersecreção ou hipersecreção hormonal, diagnosticados conforme o crescimento tumoral, síndromes de hiperprodução, deficiência da secreção dos hormônios, alterações visuais e cefaleias. A hiperprolactinemia é a produção excessiva de prolactina (PRL), apresentando níveis elevados de prolactina sérica, o que resulta no aparecimento de adenomas lactotróficos (prolactinomas), predominante em mulheres com idade fértil. O prolactinoma é um adenoma hipofisário secretor de prolactina, classificado como adenoma hipofisário microadenoma, em mulheres, e macroadenoma, em homens. Nas mulheres, o prolactinoma apresenta indícios como galactorreia, amenorreia, disfunção sexual e infertilidade. Em homens, a sintomatologia pauta-se em ganho de peso, disfunção erétil e infertilidade. Os exames laboratoriais, como dosagem de prolactina sérica, e os exames de imagem, principalmente a ressonância magnética (RM), são importantes para confirmar o diagnóstico e a escolha da terapêutica ideal. O tratamento medicamentoso inicial dá-se por drogas agonistas dopaminérgicos (AD), sendo padrão-ouro a cabergolina (CAB), em razão da eficácia e dos efeitos colaterais reduzidos. Quando agonistas dopaminérgicos não surtem efeitos, indica-se submissão a tratamento cirúrgico. Em casos de tumores agressivos ou prolactinomas malignos, indica-se radioterapia. Sendo assim, este artigo corresponde a uma revisão bibliográfica que visa relacionar o adenoma hipofisário (prolactinoma) com a produção excessiva de prolactina (PRL).



Resumo Inglês:

Pituitary adenomas are generally benign tumors with characteristics of hypersecretion or hormonal hypersecretion, diagnosed according to tumor growth, hyperproduction syndromes, deficiency in hormone secretion, visual changes and headaches. Hyperprolactinemia is the excessive production of prolactin (PRL), with high levels of serum prolactin, resulting in the appearance of lactotrophic adenomas (prolactinomas), predominant in women of childbearing age. Prolactinoma is a prolactin-secreting pituitary adenoma, classified as pituitary adenoma microadenoma in women and macroadenoma in men. In women, prolactinoma shows signs such as galactorrhea, amenorrhea, sexual dysfunction and infertility. In men, the symptoms are based on weight gain, erectile dysfunction and infertility. Laboratory tests, such as serum prolactin levels, and imaging tests, especially magnetic resonance imaging (MRI), are important to confirm the diagnosis and choose the ideal therapy. The initial drug treatment is done by dopaminergic agonist drugs (AD), with cabergoline (CAB) being the gold standard, due to the reduced efficacy and side effects. When dopaminergic agonists have no effect, submission to surgical treatment is indicated. In cases of aggressive tumors or malignant prolactinomas, radiotherapy is indicated. Thus, this article corresponds to a bibliographic review that aims to relate pituitary adenoma (prolactinoma) with excessive prolactin production (PRL).