Em todo o mundo do trabalho o adoecimento sempre foi um fator inerente à situação de exploração, condições superdimensionadas para a suportação fÃsica e psÃquica do trabalhador. A objetivação do trabalhador torna-o um ser amorfo, desefetivado, desprovido da capacidade de racionalizar sua condição de objeto no mundo e do mundo. Nessa perspectiva, o artigo apresentado se propõe a discutir o adoecimento e sofrimento dos docentes em Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil, a partir de dados empÃricos colhidos por pesquisadores brasileiros, trazendo à luz a precarização do trabalho docente, os fatores alienantes, de intensificação do trabalho imaterial improdutivo e a própria mercantilização da ciência.