Adolescente com alto risco para Psicose (“Ultra High Risk”): uma revisão integrativa.

Brazilian Journal of Global Health

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ISSN: 2763-5368
Editor Chefe: Patrícia Colombo de Souza
Início Publicação: 27/11/2020
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Multidisciplinar

Adolescente com alto risco para Psicose (“Ultra High Risk”): uma revisão integrativa.

Ano: 2021 | Volume: 1 | Número: 4
Autores: Karina Mayumi Kawakami, Sônia Maria Motta Palma, Rayssa Nailla Santos Duarte, Heloisa Rocha Falcão, Bárbara Modesto
Autor Correspondente: S. M. M. Palma | [email protected]

Palavras-chave: Psychotic Disorders, Risk Factors, Schizophrenia, Clinical Diagnosis.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

OBJETIVO: Muitos transtornos psicóticos como a esquizofrenia podem iniciar com sintomas psicóticos atenuados e/ou declínio das funções sociais e ocupacionais. As pessoas que se apresentam com essas características “prodrômicas” são descritas como estando em Ultra-high Risk (UHR) de psicose. Pelo impacto que estes transtornos causam na qualidade de vida destes é importante revisar a literatura existente. Objetivou-se realizar uma revisão integrativa sobre UHR e seu impacto na qualidade de vida nas crianças e adolescentes.

MÉTODOS:  Realizado a busca de artigos na base de dados Pubmed no período de 2010-2019 com os seguintes descritores: “Psychotic Disorders”, “Risk Factors”, “Schizophrenia”, “Clinical Diagnosis”.

RESULTADOS: A busca selecionou 10 artigos e um guideline australiano Orygen, dos quais após análise sete foram selecionados para a presente revisão. De acordo com os resultados encontrados e analisados vários transtornos psicóticos podem ter características prodrômicas que são descritas como Ultra-high Risk (UHR).

CONCLUSÃO: Os pacientes com psicose têm piora de qualidade de vida e prognóstico mais desfavorável, portanto, indivíduos UHR apresentam a oportunidade de intervenção para evitar início do primeiro episódio psicótico. Nos ensaios clínicos realizados com pacientes UHR, tanto a duração como os períodos da intervenção têm sido relativamente curtos. Assim, persiste a dúvida se essa intervenção na fase prodrômica é eficaz ao longo do tempo. Deve-se ter mais discussão sobre o custo-benefício dos tratamentos nos pacientes UHR.



Resumo Inglês:

OBJECTIVE: Many psychotic disorders such as schizophrenia can start with attenuated psychotic symptoms and / or declining social and occupational functions. People who present with these “prodromal” characteristics are described as being at Ultra High Risk (UHR) for psychosis. Due to the impact that these disorders have on their quality of life, it is important to review the existing literature. The aim was to conduct an integrative review on UHR and its impact on the quality of life in children and adolescents.

METHODS: Searched for articles in the Pubmed database in the period 2010-2019 with the following descriptors: "Psychotic Disorders", "Risk Factors", "Schizophrenia", "Clinical Diagnosis".

RESULTS: The search selected 10 articles and an Australian guideline Orygen, of which seven were selected for the present review after analysis. According to the results found, several psychotic disorders may have prodromal characteristics that are the same as Ultra High Risk (UHR).

CONCLUSION: Patients with psychosis have worsened quality of life and more unfavorable prognosis, therefore, UHR present an opportunity for intervention to prevent the onset of the first psychotic episode. In clinical trials conducted with UHR patients, both the duration and periods of intervention have been relatively short. Thus, the question remains whether this intervention in the productive phase is effective over time. There should be more discussion about the cost benefit of treatments in UHR patients.