Esse artigo parte do pressuposto de que o delito cometido pelos jovens infratores é um ato que retrata uma experiência que toca o limite do desamparo, e se refere, sobretudo, à relação familiar e, mais especificamente, à função paterna. Estes jovens, ao se lançarem aos furtos, supõem que qualquer objeto possa saciar as suas necessidades; uma vez não atendidos em suas expectativas, apresentam traços de irritação e agressividade.
This article is based on the premise that transgressions committed by the young is an action which portrays an experience that touches the boundaries of abandonment and which refers, most of all, to family relations and, more specifically, to parental roles. When involved in robberies, these adolescents suppose any object will satisfy their needs; once their expectations are not fulfilled, they present signs of irritation and aggressiveness.