A adultização infantil é um fenômeno social que consiste na antecipação de comportamentos, responsabilidades e padrões estéticos típicos da vida adulta impostos a crianças, comprometendo o desenvolvimento integral durante a infância. Este artigo propõe uma reflexão crítica sobre as causas e consequências desse processo, analisando sua presença em diferentes contextos sociais e culturais. A pesquisa, fundamentada em revisão bibliográfica, evidencia os impactos negativos da adultização no bem-estar físico, emocional e psicológico da criança, bem como a importância do papel da família, da escola e das políticas públicas na proteção dos direitos da infância. Conclui-se que o enfrentamento da adultização requer uma atuação intersetorial e a valorização da infância como fase singular e indispensável na formação do sujeito.