Adultos com síndrome de Down por eles mesmos: relatos de suas vivências

Revista Psicologia em Pesquisa

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Site: http://psicologiaempesquisa.ufjf.emnuvens.com.br/psicologiaempesquisa
Telefone: (32) 2102-3103
ISSN: 1982-1247
Editor Chefe: Fatima Caropreso
Início Publicação: 28/02/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Psicologia

Adultos com síndrome de Down por eles mesmos: relatos de suas vivências

Ano: 2018 | Volume: 12 | Número: 2
Autores: J.F.C.M. Andrade & N.L.P. Silva
Autor Correspondente: J.F.C.M. Andrade | [email protected]

Palavras-chave: síndrome de down, adultos, vida adulta

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste estudo foi descrever características de adultos com síndrome de Down, focalizando rotina, preferências, amizades e relacionamentos sociais. Doze adultos com idades entre 18 e 34 anos responderam a uma entrevista semiestruturada, tendo suas cuidadoras colaborado como informantes. Os resultados indicaram que os adultos possuem atividades restritas ao contexto do lar, tendo uma vivência limitada em outros ambientes sociais, tal como a instituição especial. No que tange às relações sociais, verificou-se não haver visitas frequentes nas casas dos amigos e os relacionamentos íntimos também são restritos. Verifica-se a necessidade de mais estudos com essa população, bem como a necessidade de ações que possibilitem o desenvolvimento da pessoa com síndrome de Down.



Resumo Inglês:

The purpose of this study was to describe characteristics of adults with Down syndrome, focusing on routine, preferences, friendships and social relationships. Twelve adults between the ages of 18 and 34 years old responded to a semi-structured interview, and their caregivers collaborated as informants. The results indicated that adults have activities restricted to the context of the home, having a limited experience in other social environments, such as the special institution. As far as social relations are concerned, there were no frequent visits to friends’ homes and intimate relationships were also restricted. There is a need for more studies with this population, as well as the need for actions that allow the development of the person with Down syndrome.