Ambientes artificiais como o encontrado na unidade hospitalar pode ser favorável ao crescimento dos fungos, das bactérias, dos protozoários e dos ácaros, que podem trazer riscos de saúde. O ar de interiores tem assumido importância relevante, pelo surgimento de doenças em ocupantes de áreas com baixa renovação de ar. Devido o crescente uso de aparelhos de ar condicionado, foi realizado um estudo conduzido para identificar e quantificar as unidades formadoras de colônias de fungos anemófilos, em ambiente climatizado. Realizado em uma Unidade Hospitalar, com 253 leitos, onde realizam tratamentos médico-ambulatoriais, internações e cirurgias, foram selecionados 02 setores, a Unidade de Terapia Intensiva (U.T.I) e o Centro Cirúrgico (C.C), com área 321,45 m² e 995,72 m², respectivamente, ambos climatizados. As coletas do ar foram semanais em triplicata, sendo realizados em dois perÃodos, uma pela manhã, logo após a limpeza dos ambientes (09:00 h) e outra à tarde ao final do expediente (16:00 h), após a limpeza dos aparelhos de ar-condicionado, no perÃodo de 01 de maio a 30 junho de 20012. O número total no setor do C. C foram de 107 Unidades Formadoras de Colônia (UFC) antes e 77 UFC depois da limpeza e na UTI foram 133 UFC antes e 115 depois da limpeza, mantendo nÃveis de esporos no ambiente coletado na U.T.I, não apresentando redução com apenas à limpeza dos aparelhos de arcondicionado. Diante o exposto, há necessidade de revisão dos processos de limpeza e de trocas de ar nos ambientes estudados, para identificar e quantificar os fungos anemófilos.