A AGENDA AGROECOLÓGICA DO MST E SUAS ESCOLAS DE AGROECOLOGIA: para além do Ensino Médio integrado da escola estatal?

RTPS - Revista Trabalho, Política e Sociedade

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ISSN: 2526-2319
Editor Chefe: José dos Santos Souza
Início Publicação: 01/07/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Economia, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Multidisciplinar

A AGENDA AGROECOLÓGICA DO MST E SUAS ESCOLAS DE AGROECOLOGIA: para além do Ensino Médio integrado da escola estatal?

Ano: 2019 | Volume: 4 | Número: 6
Autores: Henrique Tahan Novaes
Autor Correspondente: Henrique Tahan Novaes | [email protected]

Palavras-chave: escolas de agroecologia, movimento sem terra, ensino médio, ensino integrado

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo apresenta a entrada da questão ambiental na agenda do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e como esta levou ao surgimento das suas escolas de agroecologia. Para isso, iniciamos o artigo retomando rapidamente o debate da produção destrutiva desencadeada pelas grandes corporações transnacionais e os impactos da chamada “revolução verde”. Em seguida apresentamos os pilares das escolas de agroecologia do MST e os tempos educativos das mesmas, a partir do exemplo de uma escola do MST no Paraná. É possível observar nestas a educação para a transformação social, a auto-organização dos alunos, a relação entre teoria e trabalho emancipado, a denúncia sistematizada da “revolução verde”, a teorização científica da agroecologia e a formação “técnica” em agroecologia.



Resumo Inglês:

This article presents the entry of the environmental issue into the agenda of the Landless Rural Workers Movement (MST) and how it led to the emergence of its agroecology schools. To do this, we began the article by the debate on the destructive production triggered by large transnational corporations and the impacts of the so-called "green revolution". Next we present the pillars of the schools of agroecology of the MST, from the example of a school of the MST in Paraná. It is possible to observe in these the education for social transformation, the self-organization of the students, the relationship between theory and emancipated work, the systematized denunciation of the "green revolution", the scientific theorization of agroecology and "technical" training in agroecology.



Resumo Espanhol:

Este artículo presenta la entrada de la cuestión ambiental en la agenda del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) y cómo ésta llevó al surgimiento de sus escuelas de agroecología. Para ello, iniciamos el artículo retomando rápidamente el debate de la producción destructiva desencadenada por las grandes corporaciones transnacionales y los impactos de la llamada "revolución verde". A continuación, presentamos los pilares de las escuelas de agroecología del MST y los tiempos educativos de las mismas, a partir del ejemplo de una escuela del MST en Paraná. Es posible observar en éstas la educación para la transformación social, la autoorganización de los alumnos, la relación entre teoría y trabajo emancipado, la denuncia sistematizada de la "revolución verde", la teorización científica de la agroecología y la formación "técnica" en agroecología.