O presente artigo se propõe a mostrar a importância da disciplina de Extensão Rural, bem como dos métodos participativos e dialógicos, na formação do profissional de Agronomia, nos dias atuais. Por meio de uma retrospectiva histórica do surgimento dos cursos de Agronomia no Brasil, o artigo mostra os vÃnculos ideológicos dos mesmos com as elites agrárias. A partir desta perspectiva, e da crÃtica à pretensa neutralidade acadêmica, argumenta-se em favor de uma educação humanitária e progressista, que desenvolva a capacidade crÃtica e a reflexão do educando. Devido à sua intrÃnseca caracterÃstica de unir teoria e prática, o uso do Diagnóstico Rural Participativo se revelou adequado aos propósitos em causa.