AIDS and Postmodern Religion

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ISSN: 2176-0985
Editor Chefe: Sandra Duarte de Souza
Início Publicação: 01/02/1994
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia

AIDS and Postmodern Religion

Ano: 2012 | Volume: 18 | Número: Não se aplica
Autores: M. E. Hunt
Autor Correspondente: M. E. Hunt | [email protected]

Palavras-chave: AIDS, religion, postmodernity

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Trinta anos atrás, quando o HIV/AIDS golpeou com vingança, alguns grupos religiosos se diferenciaram ao oferecerem um rosto pastoral e profético do divino, reconfortando e apoiando as pessoas que foram infetadas e lutando por justiça da parte da comunidade médica. Já outros grupos religiosos, que não nomearemos aqui, arguiram que a AIDS era a ira de Deus sobre os homossexuais, que o AIDS era um castigo divino, e coisas piores. Ora, apesar de que tal retórica ainda existe em algumas poucas tradições religiosas, as respostas religiosas normativas ao HIV/AIDS são construtivas e criativas, de acordo com o que a religião deveria ser em um mundo cada vez mais pós-moderno. Afinal, se a religião for ter algum papel, esse seria o de trazer afirmação, e encorajar as crenças para a criação de uma sociedade inclusiva e global. Caso contrário, ela será eliminada como algo cada vez mais irrelevante, o pior ainda, como uma draga para a justiça global. Em muitas das sociedades opulentas, especialmente nos Estados Unidos, a doença tem caído no esquecimento quase total. Mas existem algumas pessoas religiosas entre os líderes prestando atenção nos sobreviventes, e pressionando a indústria médica a respeito de drogas, estratégias preventivas, e cura. Estes líderes provêm de uma variedade de grupos religiosos e podem ser achados frequentemente trabalhando lado a lado com pessoas que não professam nenhuma crença religiosa. Minha breve consideração sobre o AIDS e a religião na pós-modernidade revela a utilidade contínua da religião na caminhada para o melhoramento das condições humanas através de empreitadas de pessoas religiosas que, motivadas pela sua fé, agem pelo bem comum.



Resumo Inglês:

Thirty years ago, when the HIV/AIDS pandemic struck with a vengeance, some religious groups distinguished themselves by presenting a pastoral and prophetic face of the divine, comforting and supporting people who were infected and insisting on justice from the medical community. Some other religious groups, that will remain nameless, claimed that AIDS was God’s wrath on homosexuals, that AIDS was divine punishment, and worse. Now, although such ranting still exists in some few religious traditions, the normative religious responses to HIV/AIDS are constructive and creative, what religion ought to be in an increasingly postmodern world. If religion is to have any role at all, it must be to bring affirming, enhancing beliefs to the creation of an inclusive global society. Otherwise, it will be written off as increasingly irrelevant, or worse, as a drag on globalized justice. The media in many affluent societies, especially the United States, have all but forgotten about the disease. But many religious people are among the leaders keeping attention on the survivors and pressure on the medical industrial complex for drugs, prevention strategies, and a cure. These leaders come from a variety of religious groups and often can be found working right alongside people who profess no religious belief whatsoever. My brief look at AIDS and postmodern religion reveals the on-going usefulness of religions as human-enhancing enterprises and religious people as motivated by their faiths to act for the common good.