O Ãndice de contração volumétrica pode variar entre os produtos agrÃcolas. Normalmente, grãos como os de soja, que apresentam estruturas morfológicas simples e teor de água reduzido, apresentam baixos Ãndices de contração no momento da secagem. No entanto, a sua quantificação e determinação podem contribuir para otimizar o processo de secagem. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar o ajuste de diferentes modelos matemáticos, identificando o que melhor representa o fenômeno da contração volumétrica unitária e da massa dos grãos de soja submetidos à secagem em duas temperaturas. Foram utilizados grãos de soja (Glycine Max L.), cultivar M7211RR, com teor de água inicial de 0,31 (base seca, b.s.). Os grãos foram submetidos à secagem em estufa de circulação de ar forçada, nas temperaturas de 50 e 90 ± 1 °C até o teor de água de aproximadamente 0,13 (b.s.), determinando-se os teores de água do produto pelo método da estufa a 105 ± 1 oC. Acompanharam-se os teores de água por meio da perda de massa. Para cada teor de água pré-estabelecido, determinou-se o volume dos grãos por meio das medidas dos eixos ortogonais. Dentre os modelos analisados por meio do coeficiente de determinação, qui-quadrado, erro médio relativo e erro médio estimado, o modelo linear foi selecionado para descrição do fenômeno em questão devido a sua menor complexidade comparado aos demais. O modelo linear é capaz de descrever com eficácia a contração volumétrica unitária e da massa dos grãos de soja nas temperaturas de 50 e 90 ºC.