Este estudo faz uma análise comparativa dos pontos de discussão
levantados por Hope e Fraser, com relação ao questionamento que eles chamam de
formato tradicional do orçamento da empresa, com vistas aos aspectos que
oferecem oportunidades de gerenciamento mais adequado e efetivo para as
organizações. Neste sentido, o confronto entre ambos os autores e os tradicionais
leva à conclusão que, mais uma vez, a discussão diz respeito a um novo ciclo que
tenta recuperar os aspectos qualitativos clássicos que, uma vez satisfeitos, não
necessitam de um novo rótulo, para fins de um efetivo gerenciamento da empresa.
Apesar de a abordagem recomendar a possibilidade de não se ter um orçamento
anual, no sentido estrito, ela propõe dar-se ênfase a uma discussão mais
estratégica, com participação de profissionais de linha de frente, com maior
confiança nos gerentes, com resultados periódicos de previsão e eliminação de um
contrato fixo, entre outros elementos. A análise crÃtica foi dividida em dois grupos
para que se pudesse distinguir entre a crÃtica com relação à s limitações e aquelas
resultantes do seu uso inadequado. Finalmente, os autores não resolvem alguns
problemas que podem ser causados pela inexistência de um orçamento, além de
criarem outros problemas que não existiriam se não houvesse esta proposta.