ALBERTO CAEIRO E MANOEL DE BARROS: POÉTICAS DE (EN)CANTAÇÃO

Revista Decifrar

Endereço:
Rua Rodrigo Octavio, 3000, Coroado
Manaus / AM
69082000
Site: http://periodicos.ufam.edu.br/Decifrar
Telefone: (92) 93305-1480
ISSN: 2318-2229
Editor Chefe: Rita do Perpétuo Socorro Barbosa de Oliveira
Início Publicação: 28/02/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

ALBERTO CAEIRO E MANOEL DE BARROS: POÉTICAS DE (EN)CANTAÇÃO

Ano: 2013 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Isac Ramos
Autor Correspondente: Isac Ramos | [email protected]

Palavras-chave: alberto caeiro, manoel de barros

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Alberto Caeiro e Manoel de Barros são redescobridores da natureza. As poéticas dos dois guardam semelhanças e dessemelhanças que vão além da opção de metaforizar ou filosofar acerca do objeto poético. O órgão de eleição dos dois é o olhar. Nada passa despercebido pela régua sem métrica. Nos seus poemas, a negação é jogo retórico para criar ressignificações poéticas. Caeiro diz: “Não tenho ambições nem desejos/ Ser poeta não é uma ambição minha/ É a minha maneira de estar sozinho” (OP, 206, p.203). Barros: “Não tenho pretensões de conquistar a inglória perfeita” (LSN, p.85). São diálogos como esses que tornam suas poéticas cada vez mais desveladas. Ao mesmo tempo, estabelecem relações paradoxais que mantém o poema como obra em pé.