Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre o alfabetismo de jovens de 15 a 24 anos, residentes em nove regiões metropolitanas brasileiras. Com base em teste cognitivo e questionário aplicados a 1.008 jovens, a investigação buscou apreender as habilidades de leitura, escrita e matemática desse segmento, bem como as relações dessas habilidades com práticas de letramento, experiências e expectativas educacionais dos jovens. Constata que, mesmo sem a percepção exata de suas deficiências em relação à leitura e à escrita – medidas pelo teste –, os jovens nutrem elevadas expectativas educacionais, que podem ser aproveitadas por polÃticas educacionais que integrem a formação básica com a profissional.