A alfabetização no Brasil tem se tornado um dos maiores desafios do Ensino Fundamental, diante das desigualdades sociais e das evoluções sócio educacionais contemporâneas. Este artigo aborda os principais pontos relacionados ao processo de alfabetização no contexto presente, sinalizando as bases teóricas, os fundamentos da BNCC, as metodologias ativas, o uso das tecnologias digitais, a importância da formação docente, da avaliação formativa e das práticas pedagógicas lúdicas e inclusivas. Apoiado em autores como Paulo Freire, Magda Soares, Telma Weisz, Emília Ferreiro e Jussara Hoffmann, esse trabalho irá dialogar a seriedade de se necessitar uma educação que una a apropriação do código escrito com a integração em práticas sociais significativas. O texto também discutirá como a Pandemia de 2020 a 2022 (covid 19) prejudicou a aprendizagem dos alunos, demonstrando que o atraso no desenvolvimento educacional teve um alto crescente nesse período até hoje por isso a necessidade de políticas públicas que efetivem acesso igualitário às tecnologias e disponibilize suporte adequado a professores e aos alunos. Com isso a alfabetização real necessita ser inclusiva, crítica, discutida e interligada com as vivências dos estudantes. Para que isso aconteça, é necessário que o espaço escolar, toda a sociedade, família se unam e juntos de maneira comprometida caminhem na mesma direção. O planejamento precisa oferecer uma escuta ativa, que respeite a diversidade e contribua na formação continuada dos docentes, fundamentando assim o direito da criança ter acesso ao conhecimento da linguagem. O texto também leva em consideração os drásticos efeitos da pandemia no desenvolvimento da aprendizagem dos educandos sinalizando a regressão que houve no ensino e a emergência mudanças na educação promovendo a equidade, isonomia ao ter contato com a tecnologia e que seja disponível o suporte tanto aos professores quanto aos alunos.