Introdução. Este texto se propõe a estimular uma reflexão sobre o ensino de Geologia na educação básica, com base em contribuição seminal do autor Conrado Paschoale, intitulada “Alice no país da Geologia e o que ela encontrou lá”. Objetivo. Pretende-se estimular reflexões sobre a condição de um professor que jamais pôde “fazer” Geologia, mas que é obrigado a desenvolver tais conteúdos em classe. Metodologia. Partindo da proposta de “Alice”, vemos uma Alice / um Professor que nada encontra, ao adentrar o mundo da Geologia, pois lhe falta conhecimento geocientífico para compreender e, portanto, também ensinar. Resultados. A formação deficiente do professor gera problemas em cascata, sobretudo em uma época na qual novas descobertas das Geociências demandam rápida atualização docente. Colocado diante de representações e modelos simplistas, o professor precisa desenvolver alto nível de abstração conceitual – como a concepção de Tempo Geológico, dentre tantas outras – para compreender como funciona o planeta Terra. Conclusão. Agregar os novos conhecimentos e relacioná-los aos conhecimentos anteriores parece ser uma boa forma de interromper um círculo vicioso no qual a má qualidade de ensino se deve à formação deficiente do professor.
Introduction. This article proposes a reflection about Geology teaching in basic education, using a seminal contribution of the author Conrado Paschoale: Alice in the Geology land and what she found there. Objective. The objective is to center a reflection on the training of a teacher who never could learn Geology by “doing it” but is obliged to develop related contents in classrooms. Methodology Starting from the “Alice” proposal, we find a professor entering the world of Geology, but finds nothing, because he/she lacks geoscientific knowledge to understand and, therefore, to teach, too. Results. Poor teacher training generates cascading problems, especially at a time when new discoveries in Geosciences demand rapid teacher updating. Faced with simplistic representations and models, the teacher needs to develop a high level of conceptual abstraction – such as the conception of Geological Time, among many others – in order to understand how the planet Earth works. Conclusion. Aggregating new knowledge and relating it to previous knowledge seems to be a satisfactory way for interrupting a vicious circle in which the poor quality of teaching is due to poor teacher training.
Introdução. Este texto se propõe a estimular uma reflexão sobre o ensino de Geologia na educação básica, com base em contribuição seminal do autor Conrado Paschoale, intitulada “Alice no país da Geologia e o que ela encontrou lá”. Objetivo. Pretende-se estimular reflexões sobre a condição de um professor que jamais pôde “fazer” Geologia, mas que é obrigado a desenvolver tais conteúdos em classe. Metodologia. Partindo da proposta de “Alice”, vemos uma Alice / um Professor que nada encontra, ao adentrar o mundo da Geologia, pois lhe falta conhecimento geocientífico para compreender e, portanto, também ensinar. Resultados. A formação deficiente do professor gera problemas em cascata, sobretudo em uma época na qual novas descobertas das Geociências demandam rápida atualização docente. Colocado diante de representações e modelos simplistas, o professor precisa desenvolver alto nível de abstração conceitual – como a concepção de Tempo Geológico, dentre tantas outras – para compreender como funciona o planeta Terra. Conclusão. Agregar os novos conhecimentos e relacioná-los aos conhecimentos anteriores parece ser uma boa forma de interromper um círculo vicioso no qual a má qualidade de ensino se deve à formação deficiente do professor.